Essa teoria não é novidade, foi proposta em 1929 pelo húngaro Frigyes Karinthy. Segundo a teoria, são necessários no máximo seis laços de amizade para que duas pessoas quaisquer estejam ligadas.

Ou seja, você está ligado a qualquer um dos 6 bilhões de habitantes do mundo através de míseras seis conexões. É a velha história do eu conheço fulano, que conhece sicrano que conhece beltrano, que conhece Mark Zuckerberg. No meu caso, ele está a três conexões de mim, ou talvez menos e eu não saiba.

Vejam a imagem abaixo para entenderem melhor.

Exemplo da Teoria dos Seis Graus de Separação

Quando a teoria foi proposta, o método utilizado foi através de envio de cartas. Acredite. Não sei exatamente o processo, mas parece que algumas pessoas receberam a incumbência de enviar cartas para pessoas determinadas através da sua rede de contatos e a média de conexões realizadas para cumprir a tarefa foi seis.

Imaginar isso acontecendo em 1929 parece um pouco complicado com os recursos da época. Hoje, facilmente essa teoria pode ser comprovada através das redes sociais. Que aliás, foram construídas em cima desse pilar. No começo do Orkut, por exemplo, havia uma ferramenta que mostrava a nossa rede de amigos e quem poderíamos alcançar através dela e o número máximo não passava de seis.

Mais recentemente, no Vale do Silício, um cientista chamado Jure Lekovec comprovou que dois usuários do MSN estão a apenas 6,6 usuários distantes um do outro. Segundo Lekovec, no futuro poderemos analisar esses dados e saber com clareza quem nós conheceremos em breve. Por futuro, quero dizer daqui um ou dois semestres.

 

Postado por André

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André Fantin

Editor do Repertório Criativo, publicitário e escritor por teimosia. Atualmente vive na Irlanda em busca de inspiração.