Quando assistimos Matrix, lá pelos anos 2000, sonhamos e até tememos o momento em que aquele tipo de realidade chegasse. Quem não se imaginou encubado em um berço, com um cabo ligado na nuca transmitindo sensações irreais para que acreditássemos estar vivendo a nossa vida?

Palmer Luckey e seus sócios Brendan Iribe, Michael Anotonov e Nate Mitchell parecem ter imaginado demais isso. Ao ponto de conseguir tornar essa sensação assustadoramente real. Assustadoramente porque Oculos Rift é o primeiro equipamento de realidade aumentada que age diretamente no seu cérebro, provocando sensações. Até então, esses equipamentos apenas estimulavam visão e audição.

Com o Oculos Rift, você pode perfeitamente estar deitado na sua cama e sentir-se em uma cadeira de praia, tomando sol, sentindo o vento no rosto e água do mar batendo nos seus pés. O aparelho é uma mistura de sistema estereoscópico 3D, com 360 graus de visibilidade, som surrounding diretamente conectados aos seus ouvidos e um software que atinge diretamente seu córtex cerebral. Brinca!

Sergey Orlovskiy testando o Oculus Rift.

Sergey Orlovskiy testando o Oculus Rift.

Um dos investidores do projeto é ninguém menos que Mark Zuckerberg, que desembolsou dois bilhões de dólares depois de experimentar o produto por uma hora.

Este é o futuro. É como ir (com o Oculus) além da ideia de imersão e alcançar uma verdadeira presença humana, de cada indivíduo, num mundo virtual. Você anda, fala, come, senta, levanta, grita de dor, tem prazer e chora, deixando o plano do real – no qual a atual internet se insere – para os velhos filósofos e psicanalistas. – M. Zuckerberg.

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Acompanhe outros comentários de especialistas sobre o Oculus Rift:

– Isto será maior do que qualquer um esperava.

– Esta é a primeira vez que um projeto foi bem sucedido em estimular partes do sistema visual humano diretamente, e de maneira permanente.

– Ele é seguramente um ponto de inflexão, e o projeto já é viável hoje. O mundo está na beira de uma grande mudança, tal qual foi o Apple II, Netscape, Google e o iPhone.

 

Postado por André via Revista PEGN

Written By

André Fantin

Editor do Repertório Criativo, publicitário e escritor por teimosia. Atualmente vive na Irlanda em busca de inspiração.