Uma das minhas brincadeiras preferidas de infância era Polícia e Ladrão (gostava de ser o ladrão, mas isso não refletiu na minha personalidade depois de adulto). Enfim. Na época, brincava-se com o que se tinha em mãos: pedra, ripa, lajota… qualquer coisa virava arma, colete, algema e cacetete. Era só imaginar.

O curioso de quando se é criança é exatamente isso, imaginar as coisas é muito fácil. Viver a fantasia não é desafio nunca. Enquanto pensava em como fazer este post, tentei puxar da memória a quantidade de vezes que eu atravessei galáxias, aportando em planetas desconhecidos e destruindo alienígenas. Tudo isso em cima de um colchonete estendido na varanda. Na minha cabeça, no entanto, as coisas eram um pouco mais realistas.

Depois que a gente cresce, imaginar vira profissão, torna-se mais difícil concretizar o pensamento, fazer a lúdica acontecer (essa expressão existe?). Para uma criança não existe impossível, o complexo torna-se simples, mas como lembrar de tudo isso depois de adulto? Como resgatar? Vocês se lembram de como eram as brincadeiras de vocês aos 6, 7 e 8 anos?

Assisti o vídeo abaixo e fiquei lembrando exatamente disso que falei, como as crianças têm o poder de criar e acreditar na fantasia. Quando a gente cresce fantasia vira outra coisa. Que merda. Ou não.

 

Postado por André e indicado por @ArtPassos

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André Fantin

Editor do Repertório Criativo, publicitário e escritor por teimosia. Atualmente vive na Irlanda em busca de inspiração.