Quando a poesia e o Direito se encontram

Poesia e Direito. Duas coisas que não combinam, certo? Errado! O poeta e advogado Rafael Clodomiro uniu seus dois ofícios e criou a Poerídica, uma poesia que toma emprestado os termos do universo jurídico para falar de amor.

Primeira poesia jurídica

A ideia surgiu enquanto escrevia o discurso de formatura em versos, um desafio que os colegas lançaram ao Rafael.

“Desse jeito, de um simples poeta me fiz um poeta jurídico, mas sem perder a simplicidade, apenas fui um pouco atrevido ao misturar Poesia com Direito. E tomei essa liberdade fazendo jus ao princípio da liberdade de expressão, sendo amparado pela Constituição. O Direito me permitiu e a Poesia me sorriu.

Assim, criei a “poerídica” (poesia jurídica) no instante em que escrevi a homenagem poética para minha formatura. Nasceu, dessa maneira, uma nova forma de fazer poesia para mim, através dos ensinamentos jurídicos.”

Mas não pense que se trata de juridiquês, é de amor que a poesia jurídica trata, além de ser muito divertida e sagaz.

As partes

Além do caráter inovador da ideia do Rafael, a Poerídica vem se beneficiando desses tempos em que as mídias sociais têm tanto ou mais peso do que uma publicação impressa e chancelada por um selo editorial. Está, portanto, recomendadíssima a Poerídica. E nada mais tendo a declarar, o referido é verdade e dou fé.